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8 de abril de 2007

Menina alentejana

Sinto orgulho quando vejo
A menina alentejana
Gosto muito do seu beijo
Quero te-la para minha dama

Gosto do seu sorriso
E do seu lindo olhar
Com ela ia ao paraiso
Para nunca mais voltar

Seu olhar me deixa louco
E seu corpo ainda mais
Nada em ela para mim é pouco
Quero ir para onde vais.

Gosto do seu geito
Nela, nada esta mal
Acho que estou a sentir
Um carinho especial

Adoro ouvir a sua voz
E sentir o seu respirar
Se pudesse, com ela estar a sos
Lhe diria que a estou amar.

Sinto orgulho quando vejo
A menina alentejana
A muito que desejo
Conquistar esta fulana.

Americano

6 de abril de 2007


Recordaxoes


Lembro-me da minha terra
Do passado que vivi
Lembro-me daquele serra
Que parcia não ter fim.


Lembro-me da minha freguesia
Arco, calmo e pouco desenvolvido
Lembro-me da escola velha e fria
Do pão e do leite nela oferecido.


Lembro-me daquela se posso chamar "casa"
De 4 paredes de pedra sendo a telha restolho
Do frio e da chuva k nela passa
E da rua que por entre as pedras via com o olho.


Lembro-me de ti avo na tenda a luz das velas
Passando noites a sapatos cozer
Lembro-me daquelas pequenas botas
Que fizes-te para me oferecer.


Lembro-me de ir para o arrendado
Para te ver na fazenda trabalhar
Lembro-me de ver o tio Jordão a cair po lado
E a tia umbilina eu foi chamar.


Lembro-me de ti, tio francisco
Zundap, velha maquina condizias
Para todo o lado era sempre nessa velha mota
E não quero saber de outra, bem dizias.


Lembro bem o 13 de Abril
E não so por ser a minha data de nascimento
Mas porque partiram avo e tio nesse dia
E marcaram o meu aniversario com algum sofrimento


Lembro-me do senhor das ortigas
Que nos metia certo medo
Lembro-me prima das nossas brigas
Que começaram desde cedo.


Lembro-me do verão
E na estrada figos andar a vender
Lembro-me daquele aldrabão
Que o cesto levou e das suas palavras para nos convencer.

Lembro e sempre vou lembrar
Do passado que lá vivi
Mesmo pobre, continuo a amar
A vida que deus quis para mim.


Americano